quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

CÂNCER DE MAMA


SOBRE O CÂNCER DE MAMA


É o tipo de câncer mais freqüente na mulher brasileira.
Nesta doença, ocorre um desenvolvimento anormal das células da mama. Elas multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.
Muitas mulheres, porém, perdem um tempo precioso, porque tem medo de procurarem um médico para que possam ser feitos os exames necessários.
No Brasil, o câncer de mama é o câncer que mais causa morte entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).


QUAIS OS SINTOMAS MAIS EVIDENTES?


O câncer de mama não dá sinal de existência nos estágios iniciais de desenvolvimento. A aparência externa dos seios continua igual, não há dores, e nenhum tipo de mal-estar. Nesse momento, só mesmo os exames clínicos e a mamografia podem indicar o problema. Numa fase bem inicial, a chance de cura chega a 98%. Por isso que é tão importante promover a detecção precoce.
Os sinais mais evidentes da doença surgem um pouco mais tarde, quando o nódulo aumenta de tamanho. Mas lembre-se: nem sempre esses sinais são prova de que se trata realmente de um câncer. O diagnóstico seguro e final só poderá ser dado pelo médico, com base em diversos exames.


PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS


Aparecimento de caroço que não desaparece após o início do ciclo menstrual, ou de caroço antigo que começa a crescer ou a se modificar
Abaulamento (arqueamento, curvatura) da pele da mama
Alteração no formato da mama
Secreção espontânea e persistente em um dos seios sanguinolenta ou transparente
Aumento no tamanho da mama, incluindo inchaço, vermelhidão, descamação da pele
Mamilo (bico do seio) invertido, com aparência de que foi escavado
Pele da mama escamada ou com aparência de casca de laranja
Dor localizada no seio, com duração maior que um período pré- menstrual
Infecção da pele que não desaparece com antibióticos, ou eczema (coceira e descamação) que continua inteiro mesmo com o uso de creme a base de corticóide.


PRINCIPAIS FATORES DE RISCO


Infelizmente, toda mulher está sujeita a ter câncer de mama, ainda que apresente uma saúde ótima e não tenha se exposto a situações que podem aumentar o risco. Lembre-se de que todos esses fatores de risco dependem muito da idade, do histórico familiar e das condições individuais de cada pessoa.
Como se sabe, fatores hormonais podem estar associados ao aumento de risco do câncer de mama. Por isso, a prescrição de terapia hormonal após a menopausa deve ter, sempre, a relação risco – benefício bem avaliada.
Outros fatores de risco, comuns a outros tipos de câncer também estão associados ao câncer de mama como a obesidade pós-menopausa e exposição à radiação ionizante, principalmente durante a juventude.


"O câncer de mama está relacionado a fatores como histórico de câncer na família, primeira menstruação antes dos 11 anos, reposição hormonal, menopausa após os 50 anos, ser mãe tardiamente ou não ter filhos", esclarece o coordenador do estudo e oncologista clínico do Hospital Albert Einstein de São Paulo, Sérgio Simon. Ele também aponta o sedentarismo e o consumo abusivo de álcool como fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento do câncer de mama.


O que pode aumentar o risco de ter câncer de mama?


Se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve esta doença antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter um câncer de mama. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta.
As mulheres com mais risco de ter o câncer de mama devem tomar cuidados especiais?
Sim. Neste caso, a partir dos 35 anos o exame clínico das mamas e a mamografia devem ser feitos uma vez por ano.

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